Sem amor
com dor,
emoção perde,
razão triunfa.
Tensão, correria,
a tarde que caía,
a solidão que chegava.
O tempo e seu tic-tac.
Constante, constante...
Discordante.
Do ritmo da alma que navega,
Os passos que se desfazem.
Não há escolha.
Há destino.
Solidão que se faz.
Pedra rola.
Planta que nasce.
E morre.
E morre junto o amor e a dor.
Morre o individuo e sua consciência.
Que consciência pode haver?
Não há. Apenas.
Nada é. Nada se faz.
O que há é o incontrolável....
o incontrolável que determina o nada,
e multiplica a solidão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário