Sem amor
com dor,
emoção perde,
razão triunfa.
Tensão, correria,
a tarde que caía,
a solidão que chegava.
O tempo e seu tic-tac.
Constante, constante...
Discordante.
Do ritmo da alma que navega,
Os passos que se desfazem.
Não há escolha.
Há destino.
Solidão que se faz.
Pedra rola.
Planta que nasce.
E morre.
E morre junto o amor e a dor.
Morre o individuo e sua consciência.
Que consciência pode haver?
Não há. Apenas.
Nada é. Nada se faz.
O que há é o incontrolável....
o incontrolável que determina o nada,
e multiplica a solidão.
"PALAVRAS NÃO SÃO A ÚNICA MANEIRA DE SE DIZER ÀS PESSOAS O QUE SE QUER DIZER."
23 dezembro, 2013
Não era pra ser tempo de amor?
Hoje estive me perguntando quantas pessoas possuem diversos e infinitos medos, receios e preocupações.
Hoje estive me perguntando se as minhas expectativas podem ser compreendidas por outros, ou se ao menos meus medos podem ser amenizados por palavras doces e carinho.
É difícil dizer o que se passa por nossa cabeça, quando estamos diante de situações limite. E aqui digo, situações limite, pois muitas vezes o que nos condena à dor e desesperança não é se quer um pedacinho do que outro pode suportar (ou negar).
Num dia como hoje, pré-véspera de uma das festas que deveria celebrar o amor, a união, a paz, o perdão, a compreensão, enfim, apenas sentimentos bons que deveriam renovar o espirito para o inicio do novo ano, milhares de pessoas estão brigadas com suas famílias e pessoas que amam, pelos mais diversos motivos, como a incompreensão, a ignorância e princialmente o orgulho.
Ao invés de compartilhar amor, estão compartilhando ódio, dor, angústia. Esses sentimentos nos ensinam muito, sim. Mas também podem maltratar alguém despreparado para enfrentá-los. Eles nos ensinam, mas não são necessários.
Me pergunto, então, o porquê as pessoas não celebram o amor. Por que as pessoas não procuram se aproximar das que estão distantes e renovar os votos de amor? Por que as pessoas não se elevam, e estendem a mão para aquela que não é mais fraca, e que não consegue dar o primeiro passo para a nobreza do amor?
Presentes, ceias, comidas, nenhuma dessas coisas podem ser significativas se com elas não vier o amor e a compreensão, e também o perdão e a união.
Hoje, estou sozinha, com o coração repleto de amor para compartilhar. Mas sem ninguém para receber este amor. Talvez ele possa viajar em pensamentos até as pessoas que amo. Talvez ele simplesmente se torne dor e eu tenha que aprender algo com ela. Mas, o que mais queria, era poder estar próximo das pessoas que amo e que elas recebessem esse amor com mais amor.
Hoje estive me perguntando se as minhas expectativas podem ser compreendidas por outros, ou se ao menos meus medos podem ser amenizados por palavras doces e carinho.
É difícil dizer o que se passa por nossa cabeça, quando estamos diante de situações limite. E aqui digo, situações limite, pois muitas vezes o que nos condena à dor e desesperança não é se quer um pedacinho do que outro pode suportar (ou negar).
Num dia como hoje, pré-véspera de uma das festas que deveria celebrar o amor, a união, a paz, o perdão, a compreensão, enfim, apenas sentimentos bons que deveriam renovar o espirito para o inicio do novo ano, milhares de pessoas estão brigadas com suas famílias e pessoas que amam, pelos mais diversos motivos, como a incompreensão, a ignorância e princialmente o orgulho.
Ao invés de compartilhar amor, estão compartilhando ódio, dor, angústia. Esses sentimentos nos ensinam muito, sim. Mas também podem maltratar alguém despreparado para enfrentá-los. Eles nos ensinam, mas não são necessários.
Me pergunto, então, o porquê as pessoas não celebram o amor. Por que as pessoas não procuram se aproximar das que estão distantes e renovar os votos de amor? Por que as pessoas não se elevam, e estendem a mão para aquela que não é mais fraca, e que não consegue dar o primeiro passo para a nobreza do amor?
Presentes, ceias, comidas, nenhuma dessas coisas podem ser significativas se com elas não vier o amor e a compreensão, e também o perdão e a união.
Hoje, estou sozinha, com o coração repleto de amor para compartilhar. Mas sem ninguém para receber este amor. Talvez ele possa viajar em pensamentos até as pessoas que amo. Talvez ele simplesmente se torne dor e eu tenha que aprender algo com ela. Mas, o que mais queria, era poder estar próximo das pessoas que amo e que elas recebessem esse amor com mais amor.
28 abril, 2013
Para além do nada, somente o Ser pode ser
E às vezes quando alguém sai pela porta e se depara com a saudade, esse alguém não suporta. E quando a ausência do sublime de sua vida se mostra, o valor do si mesmo se esconde na insuportável verdade do ser.
Todos esperam pelo final que sempre está por vir e que não podemos mais escapar... Ao sair pela porta, objetos se fizeram. Ao sair pela porta, cheiros se fizeram, sensações se fizeram. Os sentidos pulsaram, a mente fica em estado de alerta. E ao entrar, tudo se perde, tudo se desfaz.
A porta representa a linha tênue da vida e da morte. A porta ao abrir mostra a multiplicidade da vida que nasce, e, que se esconde, com o cerrar dos olhos (da porta!). Ninguém é agora o velho alguém!
A ideia de permanência por meio de lembranças, feitos e obras, sempre persegue através do medo do esquecimento. Mas para o si, nada permanece ao se fechar a porta. Tudo fica para trás... tudo volta para o nada que o homem não pode conhecer...Obviamente que é aí que mora um mistério que nem a Filosofia ou a Ciência podem conhecer, que a fé tenta explicar... Mistério que faz e se refaz, mistério do Ser.
25 abril, 2013
Tolerância religiosa??
E tolerância religiosa não significa dizer que respeita as outras religiões que não a sua, mas sim admitir para si mesmo que a sua não é a melhor nem a mais correta dentre as religiões, e nem que teu Deus é melhor que os outros... (sim, porque tem gente que acha que é tolerante, mas não aceita que Deus pode ser muitos e um só).
E tolerância religiosa é entender que o teu livro sagrado não é superior do que o de outra religião, mas que Deus apenas brincou com os povos e se fez entender de diversas maneiras conforme as diversas diferenças culturais...
E afinal o que é tolerância religiosa senão você de fato respeitar todas as outras, sem críticas mal feitas, sem mal dizeres... é saber conviver com toda a diversidade religiosa, buscando para si o melhor de si mesmo, sem se subverter....Não é Deus que determina quem é tolerante, ou quem está mais certo, mas sim nossas atitudes diante do outro... Deus nos deu o livre arbítrio, lembram? É preciso escolher o que podemos e devemos aceitar, sem machucar nossas crenças, mas principalmente sem invadir e desrespeitar a do próximo!
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